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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Dicas Importantes de Encadernação

Queridas(os) visitantes,

Com a intenção de partilhar um pouco de conhecimento sobre o trabalho que desenvolvemos, trago este texto explicativo sobre o nosso querido PAPEL. Aqui exponho trechos resumidos de trabalhos feitos por alunos dos cursos de Biblioteconomia e de Restauro de Livros. Os créditos estão no final desta postagem.

     " Um mais um é sempre mais que dois"
                                                                 (Milton Nascimento)

Abraço afetuoso!

***

O papel é um afeltrado de  fibras unida,s tanto fisicamente (por estarem entrelaçadas a modo de malha), como quimicamente  (por pontes de hidrogênio).

 

Acredita-se que ele tenha sido inventado na China por Ts'ai Lun no ano 105 a.C.

As fibras para sua fabricação requerem algumas propriedades especiais, como alto conteúdo de celulose, baixo custo e fácil obtenção: razões pelas quais as mais comumente usadas  são as vegetais. O material mais comumente usado é a polpa de madeira de árvores, principalmente pinheiros (pelo preço e pela qualidade da fibra, muito larga) e eucaliptos (muito barata e resistente).

 Eucalipto   Algodão

Outros materiais como o algodão e o  cânhamo também podem ser utilizados na
confecção do papel.

A celulose é a principal substância usada para fabricar papel. É insolúvel em água, sua composição é de fibras vegetais, carboidratos, amido e lignina. A lignina é um polímero ácido e de natureza orgânica, que impregna as fibras da celulose e diminui a resistência do papel. Ela é a causadora do amarelecimento do papel.


 FATORES DE DEGRADAÇÃO DO PAPEL 


Fatores intrínsecos: estão ligados à própria fabricação do papel, à qualidade dos
elementos na constituição do papel e à peculiaridade do processo de fabricação.

Fatores extrínsecos: estão ligados ao meio ambiente em que esse papel está, tais
como: fatores ambientais, agentes biológicos, ação do homem; e, circunstanciais,
como: incêndios, inundações e catástrofes naturais.

Vamos nos ater nos fatores intrínsecos, obviamente.

Degradação - Fatores físicos


Consideram-se agentes físicos, os efeitos ambientais e os climáticos.

1 Iluminação 
As radiações ultravioletas (UV) presentes na luz solar e nas lâmpadas fluorescentes causam oxidação da celulose. Isso contribui para degradação do papel e do couro, principalmente os de cores vermelha e azul. Para evitar esse dano, recomenda-se a utilização de filtros nas lâmpadas e bloqueios aos 8 raios solares com persianas e cortinas.  A recomendação é que o limite de radiação ultravioleta tanto para acervos quanto para leitura seja de 75UV (m w/ lúmen).

2 Temperatura e umidade 
A temperatura e a umidade são fatores climáticos cujas oscilações provocam no acervo uma dinâmica de contração e alongamento dos elementos que compõem o papel, além de facilitar o desenvolvimento de microorganismos, insetos e até roedores. A temperatura ideal para acervos é de 12ºC.

O calor danifica os materiais e a umidade facilita a proliferação de fungos e de insetos, por isso o ar deve ser constantemente renovado, com janelas amplas e posicionadas adequadamente, sem corrente direta nos materiais, mas proporcionando a devida movimentação do  ar. Deve ser evitada a conjunção
temperatura elevada/umidade.

“Pesquisas e experiências indicam que quanto mais baixa for a temperatura maior será a permanência e durabilidade do papel.”

3 Poluição atmosférica 
Entre os poluentes mais reativos e agressivos aos acervos em papel estão a poeira e os gases que tornam-se ácidos quando há queima de combustível.
A poeira sobre os documentos  prejudica a estética além de favorecer aparecimento de microorganismos como os fungos, o que pode causar  a aceleração da deterioração dos documentos. Como medida profilática, a adoção de filtros nos sistemas de ventilação é recomendada.

4 Agentes biológicos
Fungos

Os fungos comumente conhecidos como “mofo” ou “bolor” ataca todos os tipos de acervos e são identificados no papel por manchas amarela. Isentos de clorofila e incapazes de assimilar o gás carbônico, surgem em ambientes de umidade alta.
Medidas preventivas: A higienização do acervo, manter a temperatura adequada através do uso de desumidificador em ambientes úmidos.


NOMENCLATURA DO LIVRO ENCADERNADO

1 LIVROS EM BROCHURA

Brochura é um panfleto, livro ou folheto revestido com cobertura de papel ou cartolina, colada na lombada.

É também o nome dado à série de operações que asseguram ao livro a reunião das folhas e a sua proteção provisória (brochar).

Geralmente os cadernos são cosidos e depois revestidos por uma cobertura colada na lombada, também é conhecida por Lombada Quadrada.

O termo também é utilizado para definir um tipo de folheto de poucas páginas (de 5 a 49, sem as páginas da capa, segundo a UNESCO).

2 LOMBADA APARENTE
São livros que têm o dorso dos fólios expostos, deixando à mostra sua costura.

3 SANFONADO
São livros geralmente usados como álbuns e que têm suas páginas unidas nas extremidades formando uma sanfona.

4 JOURNAL
São livros geralmente feitos com papéis de gramatura alta e envoltos em couro.

5 PÁGINAS PERFURADAS
São cadernos que não têm costura. Suas páginas são unidas por aro de metal, wire-o ou espiral.


COMO VERIFICAR SENTIDO DA FIBRA DO PAPEL 

A observação dos sentidos das fibras no uso do papel é de considerável importância do ponto de vista técnico, influindo no resultado final do trabalho. Esta é a direção preferencial para dobras e cortes. Mas é também nessa direção que ele se rasga com maior facilidade. O sentido das fibras devem acompanhar a lombada do livro.

Quando o papel é colado um ao outro em sentidos diferentes, eles costumam ondular, por isso é importante verificar o sentido das fibras.


Sendo assim, para se ter uma encadernação duradoura, a contra capa do livro deve ser feita com algum material impermeabilizante. Daí, a escolha do papel marmoreado, que é revestido com tinta PVA (plástica).



Como proceder:

1 Papel sulfite e cartolinas 
Encurve o papel em todas as direções. Na direção que tiver menor resistência será o sentido da fibra. Ou, faça o teste do rasgo retilíneo: retire um pedaço da folha, rasgando, com dois cortes perpendiculares. Compare os dois rasgos: aquele que apresentar a borda mais regular é o que está no sentido da fibra do papel.

2 Papelão 
Verificar as marcas que ficam durante a secagem, geralmente o sentido da fibra está no comprimento do papelão. Ou, então, faça o teste da curvatura: recorte um retângulo de aproximadamente 3 x 6 cm da folha de papelão que deseja testar. Umedeça apenas uma das superfícies do retângulo (com um algodão umedecido, por exemplo). Encaixe o pedaço recortado no local: a direção da fibra é paralela à curvatura do papel.

3 Papel japonês, mimo e seda
Papel japonês, mimo e a seda as fibras são entrelaçadas, podem ser usadas em qualquer sentido.

4 Tecido 
Verificar a ourela do tecido, o sentido é o mesmo da ourela.

PREPARO DE COLA

Cola metilcelulose 
Dissolver o pó em água destilada, na falta desta, usar água mineral.
Usa-se 20 gr de cola em pó para 500 ml de água. Esperar de um dia para outro para a cola ficar com a consistência homogênea.

COLA 1x1 30
Uma parte de cola branca para outra parte igual de metil. Usada para qualquer procedimento no corpo da obra, exemplo, remendos.

COLA 2x1
Duas parte de cola branca para  uma parte de metil. Usada para reforço de lombada, colocação de folha de guarda.

COLA 3X1
Três partes de cola para uma de metil. Usada para revestimento de capa.


Cola Dextrosan 
Primeiro misturar água 250 ml  com dextrosan 350g (usar um recipiente grande de boca larga, colher de pau ou batedeira), tomar cuidado para não fazer caroços. Colocar duas tampas de formoldeído PA (usar a própria tampa do produto como medida).
Por último misturar a cola PVA 300ml. Colocar a cola num recipiente grande de boca larga e vedar bem, potes plásticos de sorvete é ideal.


O papel e suas principais características

O papel é o componente principal no sistema de impressão. É o suporte para nossas idéias, tanto em impressos editoriais, promocionais ou comerciais. Antes de vermos os tipos de papéis mais comuns, vejamos abaixo suas principais características:

Peso (gramatura)
Os papéis são identificados pela sua gramatura, variando normalmente de 50 a 350 gramas definindo o peso e volume final do impresso. A gramatura é fator preponderante na composição de custos do impresso, tanto na impressão, quanto na distribuição, principalmente quando via correio.

Formato
Um formato bem definido proporciona melhor aproveitamento do papel, evitando desperdício. Isto vale tanto para custos, como consciência ecológica. Porque desperdiçar sem necessidade. Antes de iniciar o projeto do seu impresso, consulte a Tabelas de Formatos de Papéis ou, se preferir, a Tabela de Aproveitamento mais comuns para livros e revistas.

Cor
A cor do papel, seu grau de alvura e opacidade, determinam sua aplicação. Como as tintas off-set contém transparência, a cor pode sofrer alteração de acordo com o papel utilizado. Recomenda-se papéis com bom grau de alvura para reprodução de policromias. Papéis levemente amarelados e com alto grau de opacidade são indicados para livros (leitura), evitando o cansaço visual e a transparência de textos e figuras de uma página com relação ao verso desta.

Textura
Podemos considerar como textura, tanto o aspecto da superfície do papel (lisos, texturados, telados, calandrados, etc.), quanto ao seu grau de rigidez. Cada tipo de impresso, pode necessitar de uma textura diferente. A sua criatividade determinará o melhor tipo de papel.

Abaixo alguns tipos de papéis e suas aplicações

OFF-SET: Papel com bastante cola, superfície uniforme livre de felpas e penugem e preparado para resistir o melhor possível a ação da umidade, o que é de extrema importância em todos os papéis para a impressão pelo sistema offset e litográfico em geral. Sua aplicação é na impressão para miolo, livros infantis, infanto-juvenis, médicos, revistas em geral, folhetos e todo serviço de policromia.

OFFSET TELADO: Suas características são textura e gofrado. Sua aplicação é em calendários, displays, convites, cartões de festas e peças publicitárias.

POLEN RÚSTIC: Papel com um toque rústico e artesanal. OFF-SET/Policromia. É usado em papel para miolo, guarda livros e livros de arte.

POLEN BOLD: Papel com opacidade e espessura elevada. OFF-SET/Policromia. É usado em livros quando necessário papeis mais espessos, sem aumento do peso do livro.

POLEN SOFT: Papel com tonalidade natural, ideal para uma leitura mais prolongada e agradável. Suas aplicações são em livros instrumentais, ensaios e obras gerais.

ALTA PRINT: Papel offset “top” de categoria, com alta lisura, brancura e opacidade. Produzindo através do processo “soft calender on-machine”, oferece a melhor qualidade de impressão e definições de imagens.

PÓLEN BOLD: É um offset de tonalidade diferenciada, excelente opacidade e maior espessura. Sua tonalidade reflete menos a luz, permitindo uma leitura mais agradável.

COUCHÊ: Papel com uma ou ambas as faces recobertas por uma fina camada de substâncias minerais, que lhe dão aspecto cerrado e brilhante, e muito próprio para a impressão de imagens a meio-tom, e em especial de retículas finas. Para a impressão de textos o papel gessado é muito lúdico e por isto incômodo à vista. Defeito que se tem procurado contornar com a criação das tonalidades mate. O termo francês “Couchê” (camada) é usadíssimo entre nós, onde chegou a assimilar-se em couchê. É necessário distinguir couchê de duas faces de alguns papéis simplesmente bem acetinados, que com eles se confundem; molhando-se e friccionando-se uma extremidade do papel, se for couchê, a camada de branco desfaz-se.

COUCHÊ L1: Papel com revestimento Couchê brilhante em um lado. Policromia. Suas aplicações são sobre capas, folhetos e encartes.

COUCHÊ L2: Papel com revestimento Couchê Brilhante nos dois lados.Policromia. Suas aplicações são em livros, revistas, catálogos e encartes.

COUCHÊ MONOLÚCIDO: Papel com revestimento couchê brilhante em um lado. Mas liso no verso para evitar impermeabilidade no contato com a água ou umidade. Suas aplicações são em embalagens, papel fantasia, rótulos, out-doors, base para laminação e impressos em geral.

COUCHÊ MATTE: Papel com revestimento couchê fosco nos dois lados.Suas aplicações são em impressão de livros em geral, catálogos e livros de arte.

COUCHÊ TEXTURA: Papel com revestimento couchê brilhante nos dois lados, gofrado, panamá e skin (casca de ovo). Suas aplicações são em livros, revistas, catálogos, encartes, sobrecapas e folhetos.
COUCHÊ TEXTURA SKIN: Papel com revestimento couché texturado nas duas faces imitando casca de ovo.
COUCHÊ TEXTURA PANAMÁ: Papel com revestimento couché texturado nas duas faces imitando trama de uma tela de linho.

COUCHÊ COTE: Papel branco revestido com camada couchê de alto brilho “Cast Coated”, sendo o verso branco fosco.

DUPLEX COTE: Cartolina branca revestida com camada couchê de alto brilho “cast coated”, sendo verso branco fosco.

COLOR COTE: Papel revestido com camada couchê de alto brilho “Cast Coated” em cores pastéis e intensas: azul, verde, rosa, amarelo, chamoi vermelho, preto, prata e ouro, verso branco fosco.

PEARL COTE: Cartolina perolada.

DOBLECOTE: Papel branco, revestido com camada couchê de alto brilho “Cast Coated” em ambas as faces.

GOFRACOTE: Papel branco revestido com camada couchê de alto brilho “Cast Coat” grofado nos moldes: linho fino e casca de ovo, sendo o verso branco fosco.

LAMICOTE: Cartão laminado com poliester metalizado nas cores: prata, ouro e outras, sendo o verso branco fosco.

METALCOTE: Papel “Cast Cote” metalizado a vácuo nas cores: prata e ouro, sendo o verso branco fosco.

APLICAÇÕES DA LINHA COTE: Aplicações técnicas de acabamento em móveis, artigo de festas, auto adesivos, brinquedos, calendários, capas (de balanços, discos, livros, relatórios, revistas e talões de cheque), cardápios, cartazes, cartões em geral, catalógos, convites em geral, displays em geral, divisórias de agendas e relatórios, embalagens em geral, etiqueta (tanques), folhetos, folhinhas, literaturas médicas, papel de presente, pastas, posters, provas de impressos, reproduções de telas de pintura e revestimento para forração de embalagens de micro ondulados.

FILM COATING: Papel revestido e calandrado na máquina de papel, com excelente reprodução de cores e brilho, alta definição de imagens e superior qualidade de impressão. Esse papel é intermediário entre o papel offset e o couché.

TOP PRINT: Suas características são alvura, sedosidade, lisura, opacidade superior, fidelidade na reprodução de cromos, fotos e ilustrações, maior produtividade na impressão, menor carga de tinta utilizada para obter-se a mesma densidade de cor. Sua aplicação é em tablóides, malas diretas, jornais de imprensas, house organs, impressos promocionais, livros didáticos, revistas técnicas, folhetos e manuais.

OPALINE: Apresenta excelente rigidez (carteado), alvura, lisura, espessura uniforme. Sua aplicação é em cartões de visita, convites e diplomas.

VERGÊ: Suas características são marca d’água, aparência artesanal, formação de folhas homogêneas, resistência das cores à luz, controle colorimétrico e é adequado para impressão: offset, tipografia, relevo e etc. Suas aplicações são para papel de carta, envelopes, catálogos, capas, trabalhos publicitários, cartões de visita, formulários contínuos, mala-direta, para miolo e guarda de livros.

COLOR PLUS: Apresenta colorido na massa, boa lisura para impressão, sem dupla face, resistência das cores à luz, estabilidade dimensional, controle colorimétrico e continuidade das cores. Suas aplicações são em trabalhos publicitários, papel para carta, envelopes, convites, catálogos, blocos, capas, folhetos, cartões de visita, mala-direta, formulários contínuos.

SUPER BOND: Originalmente, era um papel feito todo com pasta, usado pelos norte-americanos na impressão de títulos da dívida pública (bonds); a denominação se estendeu depois aos papéis de carta com bastante cola, relativamente leves e constituídos de pasta de trapos, pasta química de melhor qualidade, ou mistura de ambos. Suas aplicações são em formulários contínuos, cadernos, blocos, envelopes, talonários e serviços gerais de escritório.

FLOR POST: Tem um de seus lados brilhante, que dá uma opção a mais para obter-se uma melhor qualidade de impressão. Suas aplicações são em vias de notas fiscais, pedidos, cópias de carta e documentos.

CARTOLINA: Cartolina e Papelão é um intermediário entre papel e o papelão. É fabricado diretamente na máquina, ou obtida pela colagem e prensagem de várias outras folhas. Conforme a grossura, diz-se cartolina ou papelão. Na prática diz-se cartão, se a folha pesar 180 gramas ou mais por metro quadrado; menos que isso, é papel. A distinção entre cartolina e papelão costuma-se fazer pela grossura; é papelão quando supera o meio milímetro. Os papelões são compostos de diversos tipos de pastas, segundo a sua finalidade e utilização. São de pasta mecânica, pasta de palha, pasta mecânica com química, para obter mais reistência; para o papelão gris a pasta é usada com papéis e restos de trapos, manilha e outros. Suas aplicações são em pastas, fichas, cartões e é de uso escolar.

CARTÃO GRAFIX: Cartão de massa única, ideais para policromia. É indicado para capas e permite plastificação.

CAPA TEXTO: Papel com aparência artesanal. É indicado para miolo e guarda de livros.

CARTÃO TRIPLEX: Cartão com duas camadas de celulose branca, miolo de celulose pré-branqueada e cobertura couchê em um dos lados. Suas aplicações são em capa de livros em geral, embalagens para produtos alimentícios, cosméticos, impressos publicitários, produtos que exijam envase automáticos e pastas.

CARTÃO DUPLEX: Cartão com três camadas, duas com celulose pré-branqueada e a terceira de celulose branca com cobertura couchê. Suas aplicações são em capa de livros em geral, cartuchos em geral (para produtos farmacêuticos, alimentícios, higiênicos), embalagens de disco, embalagens para eletro-eletrônicos, embalagens para brinquedos, vestuários, displays e elaminações em micro ondulado.

PAPEL JORNAL: Produto á base de pasta mecânica de alto rendimento, com opacidade e alvura adequadas. É fabricado em rolos para prensas rotativas, ou em folhas lisas para a impressão comum em prensas planas. A superfície pode, ainda, variar de ásperas, alisada e acetinada. Suas aplicações são em tiragens de jornais, folhetos, livros, revistas, material promocional, blocos e talões em geral.

PAPEL KRAFT: Papel muito resistente, em geral de cor pardo-escuro, e feito com pastas de madeira tratada pelo sulfato de sódio (Kraft = força). É usado para embrulho, sacos e sacolas.

MICRO ONDULADO: Cartão especial que, em lugar de constituir folha plana, forma pequenos canais salientes e reentrantes. É usado na embalagem de mercadorias quebradiças, ou trabalhos diferenciados.

PAPÉIS RECICLADOS/IMPORTADOS: Esses papéis são reciclados, constituindo de 50% papéis aparas (sobra de papel), sem impressão. O restante variam de 20-50% de papéis impressos reciclados pós-cosumido, variando de acordo com o efeito que se deseja obter. Além de alguns mais específicos que são reciclados em 100%, outros utilizam-se de anilinas em processo exclusivo de fabricação. Todos os papéis oferecem uma variedade muito grande de cores e textura, proporcionando ao usuário um resultado diferenciado dos papéis freqüentemente utilizado. É ideal para impressões finas em livros de arte, hot stamping, relevo seco, obras de arte, efeitos de porcelana, impressão em jato de tinta e impressão à laser.

PAPEL CANSON: Papel colorido utilizado em colagens, recorte e decorações.



Fontes:
http://cdij.pgr.mpf.gov.br
http://www.sudipel.com.br/ferramentas-online/direcao-da-fibra-do-papel/
http://pt.wikipedia.org
bibliotecadigital.puc-campinas.edu.br

                                         

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